quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Novas Tecnologias e suas implicações na Educação

O texto de Pedro Demo relaciona-se as novas tecnologias inseridas a educação. Este autor crítica os ambientes precários e a falta de qualidade pedagógica dos ambientes virtuais de aprendizagem, mas salienta que depende dos interessados, professores e alunos a garantia da qualidade educacional.
O ambiente virtual já foi adotado pela nova geração, por isso é indispensável, como descreve Pedro Demo, aprendermos lidar com ela, conhece-lá para como profissionais da educação promover um bom aproveitamento desta nova ferramenta de conceber conhecimento. Vale salientar que as novas tecnologias vem ser um complemento aos conteúdos, não único meio, método de aprendizagem.
Às crianças nascem em contato com as tecnologias, enquanto nós caminhamos lentamente neste novo processo. Elas adquirem o conhecimento em vários ambientes e o acesso virtual promove um leque de oportunidades, propicia a descoberta de uma infinidade de opções e com este contato surge também o contato com a leitura e escrita, as tecnologias impulsionam e motivam as crianças a explorar mais suas potencialidades.
A internet concebe a criança a sensação de liberdade. Utilizada dentro da escola é ofertada de modo mais disciplinar, fora deste ambiente, apesar de fragmentada provê uma elaboração de identidade menos rígida.
A criança é por natureza cheia de construções virtuais dentro de si e manifesta isso em seu mundo imaginário através das fantasias, em função disso se identifica no mundo virtual dos computadores. 

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Projeto Pedagogia em Movimento

PROJETO

Identificação: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE-UNICENTRO




Tema: Identidade pessoal                             Série: 1º ano



Justificativa
           
            Com a construção da identidade propiciar a autonomia no que diz respeito ao conhecimento, ao desenvolvimento, uso dos recursos pessoais para fazer frente às diferentes situações da vida. Procurar desenvolver um conceito do qual faça parte a idéia de distinção, uma marca que diferencia as pessoas a começar pelo nome, seguindo de todas as características físicas, de modos de agir e de pensar. Trabalhar para que os alunos investiguem e descubram a história de suas vidas, com amplo conhecimento de si mesmo, respeitando e valorizando sua origem, a família.











Fundamentação teórica
            Analisando as fases do desenvolvimento cognitivo estabelecidas por Jean Piaget, a criança neste estagio denominado pré-operatório sofre uma explosão lingüística, vive o egocentrismo, por isso da importância de trabalhar a socialização e o respeito às diferenças. A criança interessa-se por historias, pois dá vida aos personagens ou objetos. Conseguem agrupar, classificar, com base no tamanho, formato ou cor.
             Os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação Infantil nos apresenta claramente que nesta fase a criança faz uso expressivo do movimento em suas brincadeiras, pó isso oferecer brincadeiras que possibilitem diferentes movimentos, que propicie uma pesquisa corporal intensa em relação às diferentes qualidades do movimento como também em relação à percepção espaço temporal. Tem percepção de estrutura rítmica e por isso devem-se utilizar diferentes modalidades de dança. Tem percepção das sensações, limites, sinais vitais e integridade do próprio corpo. Como sugestão utilizar o espelho em sala de aula, para que a criança possa se observar, jogos e brincadeiras que envolvam interação, imitação que desenvolve a imaginação e criatividade, deve-se propiciar o reconhecimento do próprio corpo através das atividades. O professor deve estar atento para ajudar as crianças a combinar e cumprir regras, desenvolver atitude de respeito e cooperação.
            Para Vigotski é de fundamental importância que o professor conheça o nível de desenvolvimento real da criança, etapas já conquistadas e o nível de desenvolvimento potencial, onde a criança realiza atividades com auxilio de outra pessoa, entre estas esta o desenvolvimento proximal, ocorrendo um domínio psicológico em constante transformação. De posse destes conhecimentos o professor tem a possibilidade de gerar métodos adequados a cada etapa.
            O brinquedo, para Vigotski também tem grande importância no processo de desenvolvimento da criança, é através das brincadeiras que a criança conhece regras, mesmo que seja no universo do faz-de-conta.
            Baseando-se nisto propomos brincadeiras e atividades que contribuam com a construção do conhecimento e a socialização.



Objetivo geral:
         Proporcionar o conhecimento em relação à identidade pessoal, sua origem, família.

Objetivos específicos:
·                    Identificar o nome;
·                    Desenvolver a atenção;
·                    Participar do jogo respeitando as regras.

    Metodologia
1º aula: O nome
            Iniciaremos a aula com a música, boa tarde coleguinha, por está as crianças começarão a socializar-se e reconhecer os colegas, prosseguido contaremos a história da Branca de neve e os sete anões, relacionando o nome de cada personagem a sua personalidade, faremos uma conversação com as crianças.
            Depois em circulo, com os crachás no centro e o auxilio do professor cada criança deverá pegar o seu crachá. Faremos a atividade de construir a identidade de cada um, mostraremos a nossa para que tenham um modelo, no lugar da foto desenharão a si mesmo e preencheremos os demais espaços, data de nascimento, nome do pai e da mãe, etc. Sempre com o auxilio do professor.
            Para melhor socializar desenvolveremos a dinâmica: Eu sentei no jardim, onde as crianças terão que lembrar o nome de seus colegas e assim passam a conhecer-los melhor.
Musica:
Boa tarde coleguinha...
Atividade: Construção da identidade.
Dinâmica: Eu sentei no jardim...
Brinquedos e brincadeiras: pular corda.
Atividade para casa: Pintar a capa do álbum.
Objetivos específicos:
·                    Reconhecer as partes do corpo;
·                    Desenvolver o equilíbrio;
·                    Recortar e montar de maneira correta o quebra-cabeça do corpo humano;
·                    Reconhecer os números.
Metodologia
2º aula: As partes do corpo
        Iniciaremos a aula com a música, eu conheço um jacaré, depois faremos um circulo perto do espelho de modo que todos um a um possam se observar, a cor do cabelo, olhos, partes do corpo, a partir disso uma criança deita no chão e os demais a desenham com giz. Em seguida faremos as atividades: recortar o quebra cabeça do corpo humano e montar; ligar os números de forma crescente que estão em pontos até formar o menino, com auxilio de professor. Para brincar desenharemos o formato do corpo humano no chão e pularemos amarelinha.

Musica:
Eu conheço um jacaré
Que gosta de comer
Esconda seus olhinhos
Se não o jacaré
Come seus olhinhos e o dedão do pé
(Come mãos, orelhas, nariz, bumbum, pernas, etc.)

Atividade:
- Recortar e montar o quebra cabeça do corpo humano;
-Ligar os pontos até formar o menino.
  Brinquedos e brincadeiras: Amarelinha do corpo humano.
Atividade para casa: Preencher a folha sobre características físicas com auxilio da família.
Objetivos específicos:
*Identificar os órgãos de sentido;
* Realizar todas as atividades propostas.

Metodologia
3º aula: Os órgãos de sentido
        Começaremos a aula com um vídeo relacionado com os órgãos de sentido, depois faremos uma conversação relacionada ao tema. Em seguida desenvolveremos a dinâmica:
             Colocaremos dento de uma caixa diferentes frutas, legumes com diferentes cheiros, um de cada vez de modo que os alunos não vejam o que esta sendo colocado, eles terão que adivinhar apenas pelo olfato o que esta na caixa. Também fecharemos os olhos para ouvir sons, com objetivo de reconhecer diferenças, pássaros, carros, etc. Com o tato as crianças devem sentir uma lixa áspera, um algodão macio e outros objetos, com os olhos vendados descobrir o que estão tocando.  Para o paladar as crianças irão experimentar o limão, depois pirulitos e através desta experiência sentir as diferenças nos sabores e o que causam quando colocamos na boca.
            Faremos uma conversação questionando o que mais gostam de comer, o que não gostam etc. Em seguida desenvolveremos a atividade da cruzadinha dos sentidos, para brincar: você é meu guia, onde a criança deverá utilizar-se dos sentidos para orientar-se na brincadeira.

Atividade: cruzadinha dos sentidos.

Brinquedos e brincadeiras: Você é meu guia.

Atividade para casa: Preencher a árvore genealógica, com auxilio da família.


Esta aula desenvolvemos com a brincadeira do gato e rato
Objetivos específicos:
·                     Construir sua arvore genealógica;
·                     Apreciar a importância da família;
·                     Resgatar as brincadeiras do tempo das avós;
·                     Desenvolver a imaginação e criatividade;
·                     Promover a socialização;
·                     Comunicar-se através de mímica.
Metodologia
4º aula: Minha Família
         Em um primeiro momento faremos uma conversa informal: em nossa família devemos sempre considerar valores importantes, tais como: respeito, amor, harmonia, união, compreensão, liberdade, etc. Ressaltar que não existe um modelo padrão de família. Em seguida cantaremos a música: Eu tenho uma família e faremos duas atividades: desenhar sua família e os brinquedos das avós(o), após faremos um circulo para conversação em relação aos desenhos e as brincadeiras e brinquedos que nossas avós(o) utilizavam. Propondo questões relacionadas às atividades.
Musica:
Eu tenho uma família
Eu tenho um lar
Paz, amor e harmonia
Eu encontro lá.
Atividade: Desenhar sua família, depois fazer um circulo e propor questões para as crianças responderem, quem são as pessoas que você desenhou? Porque estão reunidas, o que fazem?
Atividade: Os brinquedos das avós(os). (em anexo)
Dinâmica: Formar uma roda e brincar de mímica, fazer expressões corporais e faciais. Exemplo: mamãe brava, feliz, triste, o papai trabalhando, etc.
Brinquedos e brincadeiras: O gato e o rato.
Atividade para casa: Levar a certidão de nascimento para preencher.


Objetivos específicos:
·                     Desenvolver a imaginação e criatividade;
·                     Confeccionar um álbum;
·              Desenvolver a lateralidade;
·                     Desenvolver a noção de espaço:
·                     Estimular a memória.
Metodologia
5º aula: Onde eu moro
           
            Conversa informal sobre o tema: a casa representa o nosso abrigo, nossa segurança. È onde nos protegemos do calor, do frio, da chuva, do vento. Ressaltar que existem crianças que não tem casa, por isso devemos valorizar nosso lar. Cantaremos a musica e contaremos a historia do lobo mal e os três porquinhos para prosseguir realizarão a atividade, na qual cada um terá que desenhar sua casa, os desenhos serão expostos no mural.
             A cada dia foi enviado uma atividade para casa, através destas confeccionaremos um álbum para cada criança (em anexo).

Musica:
Era uma casa engraçada
Era uma casinha bem fechada...

História: O lobo mal e os três porquinhos: palhota, tijolo ta e madeiro ta.
Atividade: Desenhar a sua casa (em anexo)
Brincadeira:
Rua, avenida e alameda.





AVALIAÇÃO
           
            A avaliação será realizada frente à participação e realização nas atividades feitas em sala e enviadas para realizar em casa com a família.




REFERÊNCIA

Parâmetros Curriculares Da Educação Infantil.
FONTES, Martins. Pensamento e Linguagem L.S. Vigotski, 2º Ed., São Paulo: 1999
BARROS, Célia Silva Guimarães, Pontos da Psicologia Geral, 14º Ed. São Paulo:
Ática, 1997.
Texto: Vigotski, Aprendizagem e desenvolvimento, um processo sócio-histórico.
Sites da internet.










quinta-feira, 4 de novembro de 2010

trabalho da Divonete

PROJETO CORPO EM MOVIMENTO NO MATERNAL


Tema: Corpo em movimento no maternal.
Acadêmica: Divonete Bittencourt Série: maternal, Idade: 2 anos  
2. Justificativa; Estimular simultaneamente o desenvolvimento motor e psicológico das crianças em uma brincadeira divertida e inteligente, como por exemplo aperfeiçoamento da agilidade, percepção de espaço, concentração, atenção, raciocínio cultural e disciplinar, alem da coletividade e espírito esportivo de saber lidar com vitórias e derrotas. O jogo e a brincadeira nas aulas de Educação Física tem como pressuposto, o duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança enquanto indivíduo, e à construção do conhecimento, processos estes intimamente interligados. Durante a prática lúdica, a criança exercita suas capacidades de relacionamento, aprende a ganhar, a perder, por-se, expressar suas vontades e desejos, negociar, pedir, recusar, compreende que não é um ser único e que precisa viver em grupo respeitando regras e opiniões contrárias. 
As atividades psicomotoras também se constituem nas aulas como suporte das aprendizagens cognitivas. O movimento neste caso, serve como recurso pedagógico visando o sucesso da criança em outros campos do conhecimento. Brincando a criança educa a sua sensibilidade para apreciar seus esforços e tentativas, o prazer que atinge quando consegue finalizar uma tarefa (pegar um colega, saltar sobre um obstáculo) faz com que sinta realizada por atingir uma meta, elevando sua auto-estima. A brincadeira desafia a criança. 
3. Objetivo geral; Aprimorar o trabalho em grupo através dos jogos cooperativos proporcionando o melhor conhecimento do seu corpo e seus limites, promovendo a atividade física como meio de aperfeiçoar os movimentos, estimulando a superação de metas.
3.1 Objetivos específicos;
  • Reconhecer as cores primárias
  • Respeito as regras e cooperação;
  • Desenvolver o trabalho cooperativo;
  • Desenvolver a competitividade;
  • Desenvolver o raciocínio lógico; 
  • Estimular o equilíbrio da criança;
  • Desenvolver conceitos básicos como; habilidade, lateralidade, esquerda, direita, frente e traz; 
  • Criar ambiente de participação, interação e socialização entre os colegas;
    4.Fundamentação teórica 
    Existem concepções vigentes em relação ao movimento: o não movimento (em que o movimento não faz parte da prática pedagógica), o movimento ligado à idéia de prontidão (através de exercícios mecânicos e sistemáticos que visam preparar as crianças para agirem sobre o meio físico) e a educação motora para o esporte (abordagem de movimentos ligados somente ao modelo esportivo). São estas concepções que também ajudam a prejudicar a Educação Física, pois, se entendidas desta forma, saem do contexto de prática pedagógica principalmente no período infantil.
    Diante disto, não podemos considerar a criança como um ser vazio, que ao iniciar sua vida escolar vai ser "preenchido" em nossas aulas e que tudo que vai ser ensinado é novo ou possui necessariamente uma finalidade. Ao contrário disso, para a criança, algo que possa ser acrescentado à sua vida e que possua finalidade concreta, que seja adequada a ela, terá maior valor e poderá ser melhor aprendido.A questão do que ensinar nas aulas de Educação Física de forma estabelecida e fragmentada (como correr, saltar, práticas esportivas, noções de regras), não faz parte deste estudo, pois estaria contradizendo o meu propósito, (não que estes conteúdos devam ser ignorados). O necessário aqui é enfatizar que o bom educador, ao ministrar aulas de Educação Física, não precisa somente conhecer o saber científico da sua área, mas também o processo de desenvolvimento em que se encontra seu aluno, principalmente na fase da educação infantil que possui muitas mudanças e que compreende a base deste desenvolvimento. 
    Dentro dos aspectos de desenvolvimento e aprendizagem, a criança, neste período, que por Piaget é denominado de pré-operatório, encontra-se num mundo do "faz de conta", em que o brinquedo e a situação imaginária é de seu interesse. Nestas atividades dedicam-se bastante, exercendo sua criatividade, realizando suas vontades e muitas vezes projetando no brinquedo sua realidade. Sendo assim, nesta fase o brinquedo é um dos métodos a serem utilizados e que podem estar garantindo uma motivação das crianças em sua aula e tornando o aprendizado mais efetivo e agradável.
    Através do brinquedo a criança começa a relacionar-se com outras, começa a trabalhar com regras, com situações em grupos. Assim, o professor de Educação Física pode estar desenvolvendo seus conteúdos, utilizando-se da situação da brincadeira para atingir seus objetivos. Outra questão a ser considerada neste contexto é a afetividade da criança: nesta fase ela é bastante egocêntrica tendo, portanto, dificuldades em se sociabilizar. Tais valores vão se modificando à medida em que ela se relaciona com outras pessoas e inicia um processo de troca de valores.
    Todos estes fatores interferem no processo de desenvolvimento e aprendizagem, inclusive na internalização de conceitos que podem ocorrer com ou sem a presença de um mediador. Como é do conhecimento de todos, vários especialistas são a favor do jogo como um instrumento de trabalho valioso no sentido de ajudar no desenvolvimento da criança, principalmente no aspecto social. Jean Piaget (in Orlick, 1989, p. 107), também privilegia a atividade física da criança no seu meio ambiente e, assim, ela aprende sobre si mesma e sobre os objetos do mundo. No Brasil, há também dois grandes nomes, Fábio Otuzzi Brotto e João Batista Freire, que também se expressam da mesma maneira. Para (Brotto, 2001, p.17), "jogando por inteiro podemos desfrutar da inteireza uns dos outros e descobrir o jogo como um extraordinário
    campo para a RE-Creação pessoal e coletiva". Já (Freire, 1989, p. 134), expõe que o jogo reflete sobre o corpo como referência para a criança se portar no mundo e, por isso, a necessidade de uma Educação Física que proporcione ao aluno um pensar mais crítico e uma construção de ideias no momento do jogo ou durante uma atividade que ajude a criança a ser mais criativa e participante. 
    Segundo Vygotsky, o lúdico influência enormemente o desenvolvimento da criança. É através do jogo que a criança aprende a agir e sua curiosidade é estimulada. Ela adquire iniciativa e auto confiança, o que favorece o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração.Vygotsky relaciona o nível de desenvolvimento real, o nível de desenvolvimento proximal e a zona de desenvolvimento proximal ou potencial. Neste aspecto, o professor deve valorizar não só a capacidade do seu aluno em realizar tarefas sem intervenção (ajuda de alguém) como também quando ele é capaz de realizá-las com ajuda, assim como todo o processo que possibilita esta passagem.
    Para Piaget, os jogos podem ser classificados baseando-os na evolução,Piaget afirma que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Não se trata de uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar a energia das crianças, mas de meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Ele O ser humano nasce motivado a aprender, explorar o mundo e a beneficiar-se disso. Quando crianças, aprendemos jogando e explorando o mundo ao redor, o que é fundamental para um desenvolvimento normal, pois durante os sete primeiros anos de vida a personalidade básica do ser humano é estruturada e se formam a maioria das conexões ou sinapses cerebrais. Segundo Winnicott, as brincadeiras, os jogos, a arte e a prática religiosa tendem, por diversos mas aliados métodos, para uma unificação e integração geral da personalidade. As brincadeiras servem de elo entre a relação do individuo com a realidade interior e por outro lado, a relação do individuo com a realidade externa ou compartilhada. 
    Os Jogos Cooperativos podem auxiliar no desenvolvimento das 5 disciplinas necessárias para uma organização que aprende e contemplam todo esse contexto importante para melhores resultados em treinamentos comportamentais, pois quando jogamos e superamos desafios em grupo estamos além de aprendermos juntos, exercitando a cooperação e melhorando tanto nosso QI quanto nosso QE. Segundo Piaget "O trabalho em grupo é a forma mais interessante para promover a cooperação, é fator fundamental para a progressão intelectual". Nos Jogos Cooperativos ocorre a união da cooperação e da autonomia, pois o grupo tem consciência das regras e consciência da razão de ser dessas regras e a partir disto vai buscar vencer o desafio comum, superando-se o desafio e não alguém, utilizando todos os recursos existentes no grupo que ajudem nessa tarefa. Com isso, além da aprendizagem em grupo e do exercício da Cooperação, cada membro tem a oportunidade de trabalhar o domínio pessoal, ou seja, a maestria pessoal, encarando seus colegas como aliados e utilizando suas competências da melhor forma possível em busca da excelência e do objetivo comum. 
    Em grupos nos quais as habilidades coletivas são maiores do que as individuais se desenvolve a capacidade para a ação coordenada. A aprendizagem em grupo começa com o diálogo; em outras palavras, começa com a capacidade dos membros do grupo para propor suas ideias e participar da elaboração de uma lógica comum.
    Sobre isso, Freire afirma que, para crianças da Educação Infantil à 4ª série do Ensino Fundamental, tudo se reduz ao concreto, ou seja, a vida é "vista" pelo corpo. Por isso as produções físicas ou intelectuais são produções corporais que se dão nas interações com o mundo. O tempo de infância, como alerta Perrotti (1995), é o tempo do lúdico no qual a atividade determina o tempo e não, o tempo determina a atividade. Sendo assim, a educação física organizada como a "hora de...", assim como as disciplinas escolares, não tem sentido para as crianças pequenas que pensam, agem e sentem como uma totalidade complexa. A disciplina como organização racional de conteúdos fragmenta, tanto o conhecimento, quanto o sujeito-criança. A análise dos pressupostos teóricos que fundamentam a educação física na educação infantil, evidencia a Psicomotricidade como o referencial "capaz" de dar conta da especificidade do trabalho pedagógico junto às crianças pequenas. No entanto, as duras críticas a ela imputadas, desde a década passada, nos oferecem um panorama mais claro do que aquele que tínhamos há um tempo atrás.
    Pautada num modelo de criança universal, a Psicomotricidade desconhece as diferenças de gênero, etnia, classe social, entre outras, trazendo, desde a sua gênese, uma ideia de movimento como suporte das aprendizagens de "cunho cognitivo". Ou seja, a Psicomotricidade se constituiu na escola e na educação infantil como um suporte para as aprendizagens cognitivas. O movimento, neste caso, serve de recurso pedagógico visando o sucesso da criança em outros campos do conhecimento.
    5. Metodologias
    As atividades terão como principal objetivo a cooperação entre os alunos, a participação na construção das atividades , algumas atividades de competição devem fazer parte do conteúdo, serão utilizados materiais de fácil aquisição, mas de preferência materiais que se podem ser improvisados na sala de aula ou reciclados de algum objetos, o principal na atividades propostas nos anexos são a criatividade, e a capacidade de improvisação que deve fazer parte do cotidiano da escola, quando falamos em improviso queremos deixar claro que se refere ao material utilizado e não ao conteúdo que deve ser planejado e ter um objetivo especifico.
    Toda atividade deve ser planejada com antecedência e aplicada de maneira prazerosa e proveitosa para o aluno fazendo com que o mesmo aprenda enquanto brinca. Conforme anexos serão desenvolvidas as seguintes atividades:
  • Siga os passos;
  • Caixa de sensações;
  • Construção e uso de jogo com material reciclado;
  • jogo de boliche;
  • arremesso; 
  • andar sobre a linha; 
  • atividade com bambolê;
  • Circuito olimpico; 
  • Bexigas no ar;
  • De onde vem o cheiro,
  • Toca do Coelho, 
  • Imitando os bichos.
    6.Avaliação
    A avaliação da atividade se dará durante a aplicação da mesma visando a realizaçãodos objetivos específicos estabelecidos, nota quantitativa.
    7. Referencias bibliográficas e web gráficas2001.
    BROWN, GUILHRMO. Jogos Cooperativos: Teoria e Prática. São Leopoldo: Sinodal, 1994.
    FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro. São Paulo: Scipione, 1989.
    ORLICK, Terry. Vencendo a Competição. São Paulo: Círculo do Livro, 1989.
    BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos Cooperativos: O Jogo e o Esporte como um Exercício de Convivência. Santos – SP: Projeto Cooperação, 2001. 
    PIAGET, J.. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Firense Universitária, 13. ed., 1985.
    REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL para a Educação Infantil Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria da Educação Fundamental, vol. 2-3, Brasília: MEC/SEF,1998.
    VIGOTSKI, L. S.. Pensamento e Linguagem (tradução de Jeferson Luiz Camrgo) São Paulo: Martins Fontes, 6. ed.,1993.
    VYGOTSK, L.S.. A Formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores, São Paulo: Martins Fontes,1994.

    CONTEÚDO:Siga os passos,Caixa de sensações

    DURAÇÃO: 50 minutos
    OBJETIVO GERAL
    Aprimorar o trabalho em grupo através dos jogos cooperativos proporcionando o melhor conhecimento do seu corpo e seus limites, promovendo a atividade física como meio de aperfeiçoar os movimentos, estimulando a superação de metas.
    OBJETIVO ESPECÍFICO
    • Desenvolver habilidades lateralidade, esquerda, direita, frente e traz;
    • Criar ambiente de participação, interação e socialização entre os colegas;
    • Exercitar a percepção tátil;
    • Desenvolver o raciocínio lógico e poder de abstração.
    METODOLOGIA
    No primeiro momento, após a acolhida, e a apresentação da atividade por parte da professora, a mesma iniciará a aula com a atividade " siga os passos", utilizando uma folha de papel bobina, estendida no assoalho, colocar de forma sincronizada os desenhos dos pés direitos e esquerdo, de modo que ao som da música a criança tente acompanhar o ritmo pisando de forma correta os seus pés nas figuras pré disposta na sala ou pátio. A criança poderá ser auxiliado pelo professor ou por outra criança durante o trajeto. Caso prefira ela poderá fazer as marcações dos pés com tinta guache.
    No segundo momento, será realizada a atividade "Caixa de Sensações": o professor pode encapar uma caixa de sapato fazendo um furo em forma de círculo, com dez centímetros de diâmetro. O professor deverá organizar materiais como retalhos, flocos de algodão, pedaços de lixa, tampinhas, caixinhas e outros objetos e ir colocando-os por uma das extremidades, a fim de que a criança, com a mão do outro lado, identifique o material.
    MATERIAIS UTILIZADOS
    Aparelho de Som (música de qualquer ritmo)
    Figura do pé direito e esquerdo para ser pisado mediante a disposição em sala de aula.
    Caixa de sapato.
    Materiais de texturas e tamanhos variados.
    RECURSOS
    As duas atividades poderão ser desenvolvidas na sala de aula ou no patio, utilizando materiais reciclados, papel bobina, música e o principal muita criatividade e carinho.
    AVALIAÇÃO A avaliação da atividade se dará durante a aplicação da mesma visando a realização dos objetivos específicos estabelecidos.
    CONTEÚDO:Construção e uso de jogo com material reciclado, jogo de boliche, arremesso, andar sobre a linha 
    OBJETIVO GERALAprimorar o trabalho em grupo através da construção de brinquedos e dos jogos proporcionando o melhor conhecimento do seu corpo e seus limites, promovendo a atividade física como meio de aperfeiçoar os movimentos, estimulando a superação de metas, apresentando brinquedos alternativos que podem ser feitos por eles.
    OBJETIVO ESPECÍFICO
    • Desenvolver habilidades de construção;
    • Criar ambiente de participação, interação e socialização entre os colegas;
    • Respeito as regras e cooperação;
    • Promover a criatividade e uso de materiais reciclados;
    • noções de distancia e equilíbrio.
    METODOLOGIA
    No primeiro momento, após a acolhida, e a apresentação da atividade por parte da professora, a mesma iniciará a aula com a construção de um jogo de boliche com potes de iogurte que podem ser decorados com materiais também reciclados como papel picado, figuras, adesivos, lã e outros tantos materiais que tiver disponível.
    Após a construção do jogo organizar a sala junto com os alunos e iniciar o jogo podendo jogar todos em um grande grupo ou dividir a sala em dois grandes times, ou até o clássico "meninos contra meninas"
    No terceiro momento utilizando o mesmo jogo construído podemos fazer uma atividade para observar e trabalhar a noção de distancia dos alunos, será da seguinte forma: Faz-se um risco no piso em linha reta, coloca os alunos a uma certa distancia e faz com que eles arremessem as garrafinhas ou pinos do boliche para além da linha.
    No quarto momento, aproveitando a linha que foi utilizada para a prática do arremesso, fazer com que os alunos caminhem em linha reta por sobre ela trabalhando o equilíbrio e coordenação motora.
    MATERIAIS UTILIZADOS
    • Potes de iogurte;
    • Bolinha de plastico ou de meia;
    • Recortes, adesivos, lã.
    • RECURSOS
    As duas atividades poderão ser desenvolvidas na sala de aula ou no patio, utilizando materiais acima descritos, com auxílio dos alunos, fazendo uso do improviso e criatividade na produção dos materiais
    AVALIAÇÃO durante a aplicação da mesma visando a realização dos objetivos específicos estabelecidos
    CONTEÚDO:atividade com bambolê;
    DURAÇÃO: 50 minutos
    OBJETIVO GERAL
    Aprimorar o trabalho em grupo promover a atividade física como meio de aperfeiçoar os movimentos, estimulando a superação de metas, desenvolvendo conceitos básicos.
    OBJETIVO ESPECÍFICO
    • Criar ambiente de participação, interação e socialização entre os colegas;
    • Desenvolver conceitos básicos;
    • Respeito as regras e cooperação;
    • Desenvolver a coordenação motora.
    METODOLOGIA
    No primeiro momento, após a acolhida, e a apresentação da atividade por parte da professora, a mesma iniciará a atividade usando bambolês, No primeiro momento a professora dividirá a classe em dois grandes grupos, um de cada lado da sala ou patio dispostos de frente um para o outro, formando par com a pessoa que está a sua frente do outro lado. Todos de um lado receberão os bambolês que deverão rolar para o colega á sua frente, deve-se deixá-los um pouco próximos, pois ainda tem pouca coordenação, quem receber o bambolê deverá rolar de volta.
    No segundo momento ainda utilizando os bambolês desenvolver uma atividade de "laçar" podendo o alvo ser um professor, uma cadeira, ou outro objeto, não pode ser o aluno porque pode machucar.
    No terceiro momento, colocar os bambolês no piso para que as crianças no comando da professora fique dentro ou fora dele, pode-se ainda fazer um caminho em fila para que os alunos passem pulando por eles em linha ou intercalados.
    MATERIAIS UTILIZADOS
    • Bambolês
    RECURSOS
    As duas atividades poderão ser desenvolvidas na sala de aula ou no pátio, utilizando bambolês
    AVALIAÇÃO 
    A avaliação da atividade se dará durante a aplicação da mesma visando a realização dos objetivos específicos estabelecidos.
     
    CONTEÚDO: Circuito olímpico, Bexigas no ar

    DURAÇÃO: 50 minutos
    OBJETIVO GERAL
    Aprimorar o trabalho em grupo promover a atividade física como meio de aperfeiçoar os movimentos, estimulando a superação de metas, desenvolvendo conceitos básicos.
    OBJETIVO ESPECÍFICO
    • Criar ambiente de participação, interação e socialização entre os colegas;
    • Desenvolver conceitos básicos;
    • Respeito às regras e cooperação;
    • Desenvolver a coordenação motora e o equilíbrio.
    METODOLOGIA
    No primeiro momento, após a acolhida, e a apresentação da atividade por parte da professora, a mesma iniciará a atividade "bexigas no ar", divide a turma em grupos de a 5 alunos que deverão manter a sua bexiga no ar a qualquer custo, poderá ser incentivada uma competição entre eles.
    No segundo momento, utilizando caixas de vários tamanhos, cobertores ou colchões, mesinhas ou cabos de vassoura , fazer um circuito por onde os alunos passarão por dentro das caixas que devem ser abertas dos dois lados podendo formar tuneis, rolar por cima dos colchões eou cobertores enrolados, e passar por baixo das mesinhas e por cima dos cabos de vassoura que podem ser apoiados em cadeiras.

    MATERIAIS UTILIZADOS
    • Bexigas;
    • Caixa de tamanhos variados;
    • Cobertores, ou colchões;
    • Cabos de vassoura; 
    • As mesas e cadeiras da sala.
    RECURSOS
    As duas atividades poderão ser desenvolvidas na sala de aula ou no pátio, utilizando os materiais acima descritos com auxilio de criatividade e improviso
    AVALIAÇÃO A avaliação da atividade se dará durante a aplicação da mesma visando a realização dos objetivos específicos estabelecidos.

     

    TEMA: Corpo em movimento no maternal. DISCIPLINA: Recreação
    DATA: 24 de Setembro de 2010. SÉRIE: Maternal/ 2 anos
    CONTEÚDO: De onde vem o cheiro,Toca do Coelho, Imitando os bichos.

    DURAÇÃO: 50 minutos
    OBJETIVO GERAL
    Aprimorar o trabalho em grupo promover a atividade física como meio de aperfeiçoar os movimentos, estimulando a superação de metas, desenvolvendo conceitos básicos.
    OBJETIVO ESPECÍFICO
    • Criar ambiente de participação, interação e socialização entre os colegas;
    • Desenvolver conceitos básicos;
    • Respeito as regras e cooperação;
    • Desenvolver a percepção dos sentidos.
    • Trabalhar a criatividade, os exercícios naturais;
    • Trabalhar o conhecimento dos animais. 
    METODOLOGIA
    No primeiro momento, será desenvolvida a atividade De onde vem o cheiro? A professora irá passar perfume em um paninho e o esconderá na sala, num lugar fácil, onde os alunos deverão descobrir de onde vem o cheiro.
    No segundo momento será desenvolvida a atividade Toca do Coelho: Dispor bambolês no pátio da escola de forma que fiquem duas crianças em cada um e que sobre uma fora do bambolê. Ao sinal do professor, as crianças deverão trocar de toca, entrando duas em cada um. Sempre sobrará uma criança fora da toca.
    No terceiro momento uma atividade descontraída e muito divertida, "imitando os animais", nesta atividade os alunos podem escolher os animais que querem imitar, a professora pode sugerir alguns.
    MATERIAIS UTILIZADOS
    • Lenço;
    • Perfume;
    • Bambolê;
    RECURSOS
    As duas atividades poderão ser desenvolvidas na sala de aula ou no pátio, utilizando os materiais acima descritos com auxilio de criatividade e improviso
    AVALIAÇÃO 
    A avaliação da atividade se dará durante a aplicação da mesma visando a realização dos objetivos específicos estabelecidos.